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18 julho 2014

DARIA CERTO AQUI NO BRASIL? HMMMM...

Enviado por Ricardo Noblat -

Não adiantaram os protestos em Londres, Paris, no mundo inteiro. Em Seattle, o serviço de carona pago foi considerado legal e está autorizado a funcionar. Outros lugares também se renderam. O que restou aos taxistas? Apostar no charme.
Motoristas de taxi de Seattle estão fazendo cursos de charme com instrutores de Gestão de Hospitalidade de uma faculdade local. É sério. Treinamento de 4 horas, sala cheia, professor respeitado. No currículo, como estabelecer relacionamento com clientes, como deixar uma boa impressão e como lidar com queixas de forma produtiva.
Atendimento ao cliente é o trunfo para compensar deficiências como conveniência e preço. Convenhamos que o serviço de táxi vai mal se não consegue se diferenciar em nenhum desses três aspectos. O que prova que estava mesmo na hora de aparecer concorrência.

Seattle taxi

A frota de táxi é limitada em Seattle. Um disque-táxi pode demorar mais de meia hora num horário de baixo movimento, mesmo numa área central de Seattle. Enquanto isso, serviços de carona paga como Uber ou Lyft apostam no tempo livre de motoristas independentes para ter uma base ampla com resposta rápida. Fiz o teste pelo aplicativo do celular e o carro chegou em dois minutos. Ok, deve ter sido sorte de principiante no serviço, mas ficou a primeira (boa) impressão.
Sobre conveniência e preço, nos novos serviços o valor é estimado por distância e pago automaticamente no fim da corrida através do cartão precadastrado na conta do cliente. Dá para pegar táxi sem ter dinheiro no bolso! A qualidade do serviço é garantida por uma ferramenta de classificação: clientes dão nota para os motoristas. Motoristas considerados ruins poderão ser afastados. Mas o contrário também vale: motoristas dão notas para os clientes. E cliente ruim pode ter a conta suspensa. Mais qualidade, mais satisfação para o cliente.
Se outras cidades enfrentam os mesmos problemas que Seattle, haja charme para salvar os táxis pelo mundo. 


Melissa de Andrade é jornalista com mestrado em Negócios Digitais no Reino Unido. Ama teatro, gérberas cor de laranja e seus três gatinhos. Atua como estrategista de Conteúdo e de Mídias Sociais em Seattle, de onde mantém o blog Preview e, às sextas, escreve para o Blog do Noblat.

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