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08 julho 2012

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Obras de Aleijadinho recebem tratamento especial contra corrosão em Congonhas (MG)

Do UOL, em Belo Horizonte


Imagens de 12 profetas do mestre Aleijadinho receberam um cuidado especial em Congonhas --cidade a 89 km de Belo Horizonte. Restauradores e pesquisadores usaram biocida, ou seja, substância que mata bactérias, para limpar a superfície das obras e livrá-las de micro-organismos de algas e fungos que corroem a pedra-sabão. O líquido conservante mata esse pequenos seres vivos que serão eliminados naturalmente com ação de vento ou chuva.
Restauradores do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), biólogos, professores e alunos da UFMG (Universidade Federal De Minas Gerais) e da UFV (Universidade Federal de Viçosa), além de técnicos da prefeitura e da Unesco ficaram empenhados na tarefa de salvar os profetas da proliferação desses micro-organismos. O grupo montou um laboratório ao ar livre em frente ao Santuário de Bom Jesus de Matosinhos, onde ficam as peças. Os trabalhos começaram na quarta-feira (4) e terminaram nesta sexta (6).
Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, viveu em Congonhas entre 1796 e 1805 e deixou na cidade um dos maiores conjuntos de arte barroca do mundo, com 66 imagens esculpidas em cedro, seis relicários e 12 profetas em pedra-sabão. Desde então as estátuas de Isaías, Jeremias, Baruc, Ezequiel, Daniel, Oséias, Joel, Abdias, Amós, Jonas, Habacuque e Naum acumulam micro-organismos na superfície, que mesmo não sendo visíveis a olho nu, podem acabar aos poucos com as obras.
Segundo o restaurador do Iphan, Antonio Fernando Batista Santos, o projeto para cuidar dos profetas começou na década de 90 e vai continuar com a aplicação do biocida de cinco em cinco anos evitando a destruição das peças.
Os pesquisadores instalaram nas esculturas uma caixinha com uma substância chamada hidróxido de bário. A função dele é identificar onde há presença de micro-organismos. A partir daí começaram a ação de limpeza.
Segundo o Iphan, se os restauradores usassem métodos comuns, esfregando com buchas ou escovas, poderiam arrancar partículas de pedra e prejudicar o formato das obras. Portanto, usaram o biocida, escolhido durante a pesquisa, para eliminar os organismos específicos que atuam na pedra-sabão. É a terceira vez que o grupo aplica a técnica que deve proteger as esculturas pelo próximos anos.

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